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TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO

20/02/2015 00:30

O Transtorno Obsessivo-Compulsivo, também conhecido como TOC, tem como principal característica a presença de pensamentos perturbadores que surgem sem que o indivíduo queira e, para tentar neutralizá-los, ele pratica comportamentos repetitivos como lavar as mãos, ficar muito tempo no banho, verificar diversas vezes se trancou a porta de casa etc. Os pensamentos perturbadores são chamados de Obsessão, e os comportamentos repetitivos são chamados de Compulsão.
    O indivíduo também pode tentar neutralizar tais pensamentos através de um "bom pensamento", sem ter que necessariamente praticar seus "rituais". Pode pensar 30 vezes a palavra "não vai morrer" para evitar a morte de sua mãe. Esta compulsão encoberta (mental) geralmente não é diretamente observada pelo outro, daí vem uma maior dificuldade de identificar o TOC pelos amigos e familiares. A compulsão resulta em sensação de alívio mediante uma possível conseqüência obsessiva e isto faz com que o indivíduo "aprenda" inadequadamente a se aliviar, originando um círculo viciosos do qual não consegue se libertar.
    Diante de uma situação ameaçadora como doença na família, as obsessões e compulsões podem aumentar devido ao fato de o indivíduo possuir uma crença irracional de que sua compulsão tem o poder de "salvar" o enfermo da morte, sendo ele o único responsável por uma possível desgraça.
    O indivíduo que sofre deste transtorno geralmente sabe que está pensando ou agindo irracionalmente e julga seu comportamento e pensamento como sendo "absurdos" e mesmo assim continua a praticá-los.
    A causa é psicogênica, onde ocorre disfunção nos gânglios da base, mas tem que haver um ambiente para desencadear os sintomas. Segundo as pesquisas mais recentes, o TOC está em terceiro lugar como psicopatologia mais freqüente (a depressão e as dependências químicas ocupam as posições de liderança). A prevalência na população é de 2 a 3% e os primeiros sintomas iniciam-se mais freqüentemente na infância ou na adolescência.
    A melhor forma do portador do Transtorno obsessivo-compulsivo realmente se livrar do sofrimento é assumi-lo sem preconceito, vergonha ou embaraço e procurar ajuda de um psicólogo, que possibilite a este indivíduo compreender o fenômeno que se revela em toda a sua historicidade, pois a melhora ocorre na maioria dos casos.



 

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